Processo de vacinação contra a Covid-19 pode ser longo, se continuar no ritmo atual; professor da UNIFAL-MG comenta o assunto e destaca o conceito de imunidade coletiva

O processo de imunização de toda a população brasileira pode levar anos, se o ritmo de vacinação não se acelerar, conforme exibiu o jornal Bom dia Cidade em conversa com o professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNIFAL-MG, Sinézio Inácio da Silva Júnior, no dia 03/02.

Segundo o epidemiologista, como a vacinação está ocorrendo a passos lentos, a medida imediata para evitar o avanço da Covid-19 é fazer o que tem sido preconizado: manter as medidas de prevenção. “Em Minas Gerais, por exemplo, nós imunizamos, e a prioridade foi – e é correto -, idosos em instituições de longa duração. Nós chegamos a 0,30% dessas pessoas. Se a gente direcionasse, sendo que estamos vacinando em torno de 11 mil pessoas por dia, todas essas doses às pessoas idosas – nós temos, em Minas Gerais, 3,5 milhões de idosos -, a gente levaria 10 meses”, destacou.

Uma das formas para superar o estágio atual da Covid-19 seria a imunidade coletiva, sobre a qual o professor também falou com o jornal. “A imunidade coletiva é quando você tem, em uma população, do total dela, o número x de pessoas para que o vírus comece a não encontrar mais pessoas chamadas ‘suscetíveis’. Quando se vacina, no caso da Covid-19, de 70% a 80% da população, o vírus chega na pessoa imunizada e não consegue se multiplicar nela. Ele encontra uma barreira. Imunidade coletiva é, então, você criar uma barreira para o vírus”, completou o professor.

Confira a reportagem completa abaixo:

Disponível no link: https://globoplay.globo.com/v/9234804/