Atividade Biológica

Modelos experimentais

In Vitro x In Vivo: Por que usar os métodos alternativos ao uso de animais?
Eles são utilizados a fim de reduzir custos e mitigar a necessidade do sofrimento provenientes da experimentação animal, decorrentes tanto da evolução da ciência, quanto dos resultados dos testes alternativos serem mais rápidos e com instalações menos complexas, com possibilidade de utilização de células humanas: eliminando o problema da distância filogenética entre animais e humanos e levando a uma maior taxa de sucesso na transição dos testes pré-clínicos para os clínicos. Ou seja, a fim de substituir, reduzir ou refinar o uso de animais na pesquisa, ensaios e ensino (princípio dos 3Rs), englobando assim objeções éticas, econômicas e científicas contra o uso de animais. Entretanto, alguns ensaios in vivo ainda são insubstituíveis. Como estratégia, uma abordagem integrada tem maiores chances de levar à completa substituição.

Métodos alternativos existentes:
In Silico; Cultura de Células e Tecidos: Modelo ex vivo de pele humana; Sistemas microfisiológicos;

Atividade Antioxidante: Estresse Oxidativo x Antioxidantes
O estresse oxidativo promove a formação de EROs e radicais livres. Os antioxidantes, além de combaterem os radicais livres, em baixa concentração retardam ou previnem a oxidação. Assim, são defesas endógenas capazes de combater as oxidações e proteger as células de uma série de doenças. Como Mecanismos de Ação dos Antioxidantes, tem-se os: Preventivos, Sequestrantes, de Reparo, de Adaptação.
Os antioxidantes enzimáticos são os primeiros a agir (mecanismo de defesa crítico). Já os não-enzimáticos são provenientes de fontes externas (alimentação rica em vitaminas, minerais e aminoácidos/ suplementação alimentar).

Métodos in vitro para determinação da atividade antioxidante são importantes para: investigação contra danos oxidativos; ferramentas usuais para seleção inicial de substâncias farmacológicas; escolha de espécies de plantas para estudos químicos e farmacológicos; comprovar presença de antioxidantes em alimentos.

Métodos de determinação da atividade antioxidante
Dependem do tipo de radical livre e de seu local de atuação no organismo
Tipos de métodos:
● Sistema xantina/xantina oxidase/nitrito;
● Co-oxidação do β-caroteno/ácido linoleico;
● Método de determinação do Radical DPPH;
● Ensaio de sequestro de H2O2;
● Método do radical ABTS;
● Método de Redução do Ferro;
● Método ORAC;
● Método CUPRAC.

Conteúdo gerado a partir da disciplina: Método in vitro para screening de atividades biológicas

Autoras:  Ana Beatriz Terra de Figueiredo e Carolina Berraut Chiminazo

Revisão e responsável da disciplina: Sônia Aparecida Figueiredo

Coordenação do projeto de extensão: Juciano Gasparotto