Quinta-feira, 14 de maio de 2020
Por Hélio Lemes Costa Júnior (doutor em Engenharia de Produção pela UFSCar e professor de Administração Pública na UNIFAL-MG)
No final do século passado, a inovação tornou-se um tema constante nos planejamentos estratégicos das organizações privadas e, mais recentemente, nas públicas também.
Há diversos tipos e modelos de inovação: de produto, de processo, de modelo de negócio; tanto lineares quanto interativos, fechados e abertos etc.
Inovação aberta é um tema tratado por pesquisadores e administradores desde o começo dos anos 2000, porém há muito mais teoria do que prática, quando se trata deste tema.
Um dos motivos é a crença tradicional na indústria de que o sigilo é importante nos processos de pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços. Outro motivo é a falta de prática de se trabalhar colaborativamente, o que causa sempre desconfiança de todas as partes envolvidas.
Durante a crise pandêmica as organizações começaram a aplicar a teoria da inovação aberta, criando projetos colaborativos de criação de soluções para os problemas emergentes. Governo trabalhando com corporações, estas últimas interagindo com startups, centros de pesquisa e universidades públicas e privadas co criando soluções, dentre outros exemplos.
A palestra, apresentada no World Creativity Day, traz alguns exemplos da interação aberta entre agentes de inovação e fala sobre a necessidade de incentivar a criatividade, abertura, agilidade e colaboração não só nos momentos de crise, mas adotar a ideia como um modelo permanente de solução de problemas.
Confira a seguir: