Pesquisadores da UNIFAL-MG estão entre os 10 mil cientistas de maior produtividade da América Latina; 18 docentes integram o Latin America Top 10.000 Scientists, da AD Scientific Index

O Brasil está no topo da lista dos 10.000 pesquisadores com maior produtividade no ranking Latin America Top 10.000 Scientists, desenvolvido pela organização independente Alper-Doger Scientific Index (AD Scientific Index).  O país figura com 7656 pesquisadores no ranking e 18 deles são da UNIFAL-MG.

De acordo com a professora Vanessa Bergamin Boralli Marques, pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, os rankings são importantes para situar, em determinado momento, uma instituição ou grupo de pesquisadores frente ao cenário de comparação cada vez mais globalizado e competitivo. “Suas utilizações podem ser múltiplas como estabelecimento de objetivos e metas em esferas institucionais, bem como para divulgação e formação de redes entre pesquisadores”, completou.

O ranking da AD Scientific Index apresenta a produtividade total e a dos últimos cinco anos dos cientistas. A metodologia utiliza o índice i10, o índice h e o número de citações no Google Acadêmico. Esses indicadores apresentam a quantidade de publicações e o impacto dos pesquisadores.

“Quando um pesquisador figura em um ranking, além de reconhecimento de seu trabalho e esforço, no caso do Brasil, onde a pesquisa cada dia recebe menos investimento, pode também auxiliar na divulgação de seu trabalho, na formação de redes, bem como interesse em outros entes que possam vir a financiar seus trabalhos de pesquisa”, relatou a professora Vanessa Bergamin Marques, sobre a presença de 18 pesquisadores da Universidade no Latin America Top 10.000 Scientists.

Pelo número de pesquisadores no Top 10000, a UNIFAL-MG ocupa a 70ª colocação no ranking, correspondendo à 5ª posição entre as universidades federais mineiras, atrás apenas da UFMG (5ª), UFV (16ª), UFU (28ª) e UFLA (30ª).  Segundo a pró-reitora de pesquisa e pós-graduação, a UNIFAL-MG é uma das menores Universidades Federais do Brasil, em relação ao número de discentes. “Entretanto, temos pesquisadores trabalhando na fronteira do conhecimento que devem ser reconhecidos e comemorados”, destacou.

A primeira colocação do Brasil no ranking, conforme Vanessa Bergamin Marques, é o resultado do grande número de pesquisadores no país e potencializada pelo investimento em pesquisa por algumas fundações de apoio estaduais.  “O investimento em pesquisa tem diminuído muito em nosso país. Portanto, em pouco tempo a situação pode se alterar se os recursos não forem investidos em pesquisa”, alertou.

Figuram no Latin America Top 10.000 Scientists, as professoras e professores: Jerusa Simone Garcia (IQ), Carla Speroni Ceron (Ex-docente da FCF), Antônio Marciano da Silva (ICT), Josie Resende Torres da Silva (ICM), Alessandro Antônio Costa Pereira (ICB), Marcelo Lourenço da Silva (ICM), Masaharu Ikegaki (FCF), Vivien Thiemy Sakai Jacob (FO), Eva Burger (ICB), Cláudio Viegas Júnior (IQ), Alexandre Giusti Paiva (ICB), Antônio Carlos Doriguetto (IQ), Sandro Barbosa (ICN), Marcos José Marques (ICB), Denismar Alves Nogueira (ICEX), Gael Yves Poirier (ICT), Eduardo Costa de Figueiredo (FCF) e Romulo Dias Novaes (ICB).

Acesse o ranking em: Latin America Top 10.000 Scientist