Desempenho dos programas de pós-graduação em avaliação da Capes atesta a consolidação dos cursos de mestrado e doutorado da UNIFAL-MG com avanço no conceito de qualidade

O resultado preliminar da avaliação quadrienal dos programas de pós-graduação feita pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), referente a 2017-2020, apontou avanço na qualidade dos cursos stricto sensu da UNIFAL-MG. Dos 20 programas de pós-graduação da Universidade, 40% subiram faixas de conceito.

“Os resultados são expressivos, pois demonstra que nossos cursos de pós-graduação stricto sensu, ainda em fase de consolidação, estão evoluindo”, enfatiza a coordenadora de Pós-Graduação, Profa. Fernanda Borges. (Foto: Arquivo Pessoal)

Na avaliação, seis programas passaram de nota 3 para nota 4 e os programas de  mestrado profissional em Ensino de Física e o  multicêntrico em Ciências Fisiológicas passaram de nota 4 para nota 5. “Estes resultados têm um importante impacto para a UNIFAL-MG, enquanto Universidade, na busca da consolidação das atividades de pesquisa e de pós-graduação oferecidas para a nossa sociedade”, comenta a coordenadora de Pós-Graduação, Profa. Fernanda Borges de Araújo Paula.

Segundo ela, apesar da tradição centenária da Instituição na oferta de cursos de graduação, a trajetória como universidade ainda é recente, com a oferta do primeiro mestrado a partir de 2005 e do primeiro doutorado a partir de 2012. “Os resultados são expressivos, pois demonstra que nossos cursos de pós-graduação stricto sensu, ainda em fase de consolidação, estão evoluindo”, enfatiza.

Para a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Profa. Vanessa Boralli, o resultado reflete o processo de amadurecimento importante para a UNIFAL-MG diante de um cenário de tantas incertezas e de tantos cortes orçamentários. (Foto: Arquivo/Dicom)

Em consonância com a coordenadora, a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Profa. Vanessa Bergamin Boralli Marques, também comemora o resultado e lembra o curto caminho ainda percorrido pela Pós-Graduação. “O resultado preliminar da avaliação dos programas de pós-graduação da Capes é sensacional para UNIFAL-MG porque, historicamente, a Universidade é muito jovem e a Pós-Graduação é tão jovem quanto”, diz. “Se você pensar bem, nós temos cursos, criados em 2014 e 2015, que somente dessa vez passaram pelo seu primeiro ciclo avaliativo completo e já foram considerados conceito 4. Então a avaliação foi muito positiva”, acrescenta.

A pró-reitora explica que a maioria de programas de pós-graduação da UNIFAL-MG tem nota 3, porque é essa a nota inicial, de entrada no sistema. “O programa nasce com o conceito aprovado e quando ele passa pelo seu primeiro ciclo avaliativo, ele tem nota 3”, detalha.

Conforme a pró-reitora, a UNIFAL-MG passou de uma fase de expansão com abertura de programas e no atual cenário, encontra-se em fase de consolidação e aumento de conceito, o que está relacionado ao Plano de Desenvolvimento Institucional. “Nós temos hoje um número grande de alunos já titulados, mais de mil mestres formados pela UNIFAL-MG, então é uma importância muito grande a melhoria dos conceitos dos nossos programas associada à melhoria da formação de recursos humanos e à qualidade dos trabalhos produzidos”, comenta. 

Os seis programas que passaram da nota 3 para a nota 4, foram:

  • Mestrado Profissional em História Ibérica
  • Programa de Pós-Graduação em Ciências Odontológicas
  • Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas
  • Programa de Pós-Graduação em Ciências e Engenharia de Materiais (recentemente oferecido em parceria com a Unifei)
  • Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia Ambiental
  • Programa de Pós-Graduação em Física (associação com UFSJ)

Os dois programas que ampliaram de nota 4 para a nota 5, foram:

  • Programa de Mestrado Profissional em Ensino de Física (MNPEF)
  • Programa de Mestrado e Doutorado em Ciências Fisiológicas – Programa Multicêntrico 

“Os demais programas de pós-graduação mantiveram as notas da avaliação anterior, e vários obtiveram melhores avaliações em determinados quesitos da ficha de avaliação em comparação com avaliações anteriores, o que demonstra que houve uma evolução do programa, apenas não atingiu todas as métricas necessárias para aumento da nota”, explica Profa. Fernanda Borges.

Para a coordenadora da área, o resultado impacta diretamente na manutenção e na melhoria da qualidade dos cursos oferecidos, além de contribuir para a formação de profissionais mais qualificados. “O aumento de nota dos programas de pós-graduação implica em maior disponibilidade de recursos financeiros fornecidos por agências de fomento, seja na forma de custeio ou de bolsas para os pós-graduandos. Isso contribui para melhoria da qualidade das pesquisas desenvolvidas e que poderão oferecer resultados importantes para a sociedade”, assinala.

“Eu vejo esse resultado como um processo de amadurecimento importante diante de um cenário de tantas incertezas, de tantos cortes orçamentários, então é mérito dos discentes que participaram desses programas, dos docentes que diariamente lutam pelo desenvolvimento da pesquisa e da pós-graduação no Brasil e mais especificamente na UNIFAL-MG, então é uma alegria para todos nós”, enfatiza Profa. Vanessa Boralli.

A professora Fernanda Borges reforça que a obtenção desse resultado é fruto da dedicação e do empenho de todos os coordenadores para atender os quesitos de avaliação e também dos docentes e discentes. “Como a análise é comparativa, toda essa questão interfere na questão de avaliação, então estamos muito felizes e gratos pela contribuição de todos para o alcance da nota”, disse. 

Como é feita a avaliação

Para efetuar a avaliação, a Capes realiza anualmente uma coleta de dados referentes aos programas de pós-graduação, por meio da Plataforma Sucupira. Conforme explica a coordenadora de Pós-Graduação, a cada quatro anos é realizada uma avaliação destes programas por uma comissão formada por especialistas da área, de acordo com os quesitos estabelecidos pelo Conselho Técnico Científico da Educação Superior (CTC-ES).

“Os documentos de área, as fichas de avaliação e os relatórios de avaliação são norteadores do processo de avaliação quadrienal para as 49 áreas de avaliação da Capes. É realizada uma análise comparativa e detalhada dos quesitos previstos nestes documentos que permitem avaliar a evolução dos Programas de Pós-Graduação ao longo dos quatro anos bem como suas perspectivas”, esclarece.

Segundo Profa. Fernanda Borges, após a avaliação, são atribuídas notas de 3 a 7 que correspondem aos seguintes conceitos: 3 (regular), 4 (bom) e 5 (muito bom), 6 e 7 (excelente). “Notas 1 e 2 implicam o descredenciamento do curso junto à Capes. O conceito A é atribuído aos programas novos, na ocasião, que são aprovados pela Capes, indica que o programa atende todos os requisitos necessários para o seu funcionamento, sendo reconhecidos pela Capes, porém, ainda não passaram pela avaliação quadrienal. Assim, inicialmente os programas não recebem nota apenas o conceito A”, diz. 

Na avaliação quadrienal, esses novos programas passam a receber nota, conforme os demais programas já existentes. “Para estes casos, a obtenção de nota 3 ou superior indica que o programa evoluiu”, esclarece. 

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