Pesquisa propõe modelo de gestão sistêmica que explora ações regenerativas no âmbito da sustentabilidade; colaboração histórica acontece entre a Universidade e o município de Alfenas

Trabalho desenvolvido na UNIFAL-MG apresenta à comunidade e ao poder público um modelo para auxiliar na operacionalização e no alcance de ações regenerativas em Alfenas-MG. A partir de cooperação oficial entre a Universidade e a Secretaria Municipal do Clima, Sustentabilidade e Inovação Social (Secsis), a pesquisa, desenvolvida pela gerente de Meio Ambiente da Instituição, Julieta Aparecida Moreira, sistematiza atores, funções e relações dentro de um sistema. O estudo foi realizado como conclusão da pós-graduação lato sensu em Educação para Sustentabilidade, com a Gaia Education, sob orientação do professor Fabrício Casarejos Lopes Luiz. 

Modelo de gestão sistêmica proposto, representando os elementos e relações da cooperação para concretização de ações regenerativas. (Foto: Arquivo/Julieta Aparecida Moreira)

No modelo proposto, os principais atores desempenham papéis e relações estratégicas para concretização da regeneração nos espaços, visando à reversão da degradação ambiental dos elementos naturais nos ambientes urbanos. “As instituições públicas vinculadas formalmente ao Termo de Cooperação, das quais seus representantes máximos da alta administração (reitor e prefeito) procederam assinatura, são a UNIFAL-MG e a Prefeitura Municipal de Alfenas”, explicou a autora do trabalho. 

Os objetivos do projeto são, com base no modelo de gestão sistêmica proposto, identificar e relacionar os atores e as suas atribuições para concretização das ações do Acordo de Cooperação entre a UNIFAL-MG e a Secsis; monitorar os resultados parciais da cooperação; e propor um modelo com colaboração efetiva da UNIFAL-MG, em prol de mudanças no município. 

Autora da pesquisa, Julieta Aparecida Moreira é gerente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da UNIFAL-MG. (Foto: Arquivo Pessoal)

Além das instituições parceiras, a fim de otimizar as ações coletivas e regenerativas planejadas, articula-se o apoio de representantes de instâncias externas diversas, considerados no modelo como Colaboradores, a exemplo do Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente (CODEMA), a Polícia Militar do Meio Ambiente (PMMA), o Fundo Municipal do Meio Ambiente (FMMA) e a Câmara Legislativa, assim como empresários e integrantes da comunidade em geral, representantes da sociedade civil, que estão engajados com os esforços coletivos do movimento Reflorestar Alfenas: pensar global, agir local”

“Em síntese, no modelo, são incluídas as forças direcionadoras, que pressionam pela mobilização, para oportunizar a implementação de ações regenerativas, neste caso. Seguindo o curso do modelo, soluções são propostas em conjunto para viabilizar a produção dos resultados, tornando assim a estrutura de gestão sistêmica da cooperação efetiva”, concluiu a servidora Julieta Aparecida. 

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