Estudantes de ensino médio participam de plenária do Parlamento Jovem Minas; atividade integra as ações do projeto de extensão Observatório da Democracia 

Estudantes das cidades de Guapé, Nepomuceno, Paraguaçu, Três Corações e Três Pontas participaram da plenária da Regional Sul III do “Parlamento Jovem Minas”, na UNIFAL-MG. O evento, realizado no dia 04/08 e vinculado ao projeto de extensão “Observatório da Democracia”, reuniu 90 estudantes e contou com a participação de representantes das Câmaras Municipais de Alfenas, Coqueiral, Santana da Vargem, Paraguaçu e Varginha. 

Na plenária, os estudantes debateram e escolheram as propostas de lei para serem submetidas à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) sobre  “Saúde Mental dos Jovens”. Além disso, elegeram os 11 representantes da região para participação na plenária estadual, agendada para ocorrer no mês de setembro em Belo Horizonte.

O Parlamento Jovem Minas é um projeto de educação política vinculado à Assembleia Legislativa de Minas Gerais em parceria com as Câmaras Municipais e instituições de ensino. Na cidade de Alfenas, o Parlamento Jovem faz parte do projeto de extensão “Observatório da Democracia”, coordenado pelos professores Gleyton Trindade e Thiago Silame, ambos do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), com a colaboração de Bruna de Aquino, da Câmara Municipal de Alfenas.

As oficinas de formação do Parlamento Jovem Minas, em Alfenas, são ministradas por professores e discentes da UNIFAL-MG. (Foto: Divulgação)

A proposta do Observatório é auxiliar e estabelecer canais de diálogo entre a Universidade, representantes do poder legislativo municipal e jovens da comunidade. O projeto realiza ações que buscam valorizar os espaços de formação e educação política democrática. Entre elas, oficinas de formação para os estudantes do ensino médio e a Plenária do Parlamento Jovem Minas juntamente com a Câmara de Alfenas. “Nesse sentido, o projeto é importante por abrir a Câmara e a universidade aos jovens e, também, por oferecer práticas educativas que tomem esses jovens como sujeitos políticos ativos e cidadãos plenos”, explicou o professor Gleyton Trindade.

De acordo com a coordenação, projetos com essa linha de atuação possuem reconhecimento público e acadêmico por propiciar a construção de educação política, no sentido de conhecimento sobre as instituições, e por contribuir com a participação e a tolerância democrática. “Na construção das propostas, por exemplo, os estudantes têm que lidar com a opinião divergente, com a construção de consensos e com a tolerância das diferenças típicas de uma sociedade democrática. Além disso, o projeto faz parte da comissão de participação política da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que parte da ideia de que a voz dos jovens deve ser ouvida na definição das políticas públicas”, complementou o coordenador.

Para saber mais sobre o Parlamento Jovem Minas, acesse o site da ALMG.