Os cortes e bloqueios no orçamento das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) impactam diretamente as atividades de ensino, de pesquisa, de extensão e de manutenção das instituições. Nesse cenário, as instituições buscam apoio para reverter os cortes orçamentários e alternativas para garantir o pleno funcionamento. A situação foi apresentada em reunião do Fórum de Dirigentes de Instituições Públicas de Ensino Superior de Minas Gerais (Foripes) com o Ministério Público Federal (MPF), na última sexta-feira (7/10), em Belo Horizonte.
Na reunião com o MPF, a UNIFAL-MG foi representada pelo vice-reitor, Prof. Alessandro Antônio Costa Pereira. De acordo com ele, iniciativas como essa são importantes para apresentar a situação das Ifes para outras instituições. “Nossa Universidade continua em pleno funcionamento, mas precisamos de recomposição orçamentária para continuar garantindo serviços públicos de qualidade para toda a comunidade do sul de Minas Gerais”, enfatizou.
Ao MPF, representado pelos procuradores da República Angelo Giardini de Oliveira e Carlos Bruno Ferreira da Silva, ambos da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, os dirigentes das Ifes mineiras destacaram a diminuição do orçamento das instituições ao longo dos anos e os impactos na gestão das universidades, a manutenção e implementação de políticas de bem-estar social e permanência dos alunos, o pagamento de bolsas e até mesmo dos colaboradores terceirizados, dentre outros fatores. Os professores também reforçaram que os contingenciamentos afetam, no longo prazo, pesquisas importantes desenvolvidas nas instituições, nas quais foram investidos recursos e tempo.
Além do professor Alessandro Pereira, participaram da reunião o professor Marcelo Andrade, reitor da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e presidente do Foripes, e o professor Flávio Antônio dos Santos, diretor geral do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG). O encontro foi com os procuradores da República Angelo Giardini de Oliveira e Carlos Bruno Ferreira da Silva, ambos da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão.
Com informações de Luciene Tofoli, Assessora de Relações Institucionais e Corporativas, da UFSJ.