Dica de leitura: “Desenvolvimento pragmático de brasileiros aprendizes de espanhol como língua estrangeira. Estratégias pragmalinguísticas do ato de petição”
A dica de leitura de hoje é o artigo: “Desenvolvimento pragmático de brasileiros aprendizes de espanhol como língua estrangeira. Estratégias pragmalinguísticas do ato de petição”, publicado na edição v. 9 n. 1 (2020): DOSSIÊ ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS/ADICIONAIS E SUAS LITERATURAS”, da nossa Revista (Entre Parênteses). O artigo foi escrito pela autora Sonia Toledo Azócar, es profesora de Castellano y Magíster en Literatura Hispánica de la Pontificia Universidad Católica de Valparaíso. También es Doctora en Filología Hispánica de la Universidad de Valladolid (España).
Abaixo vocês podem conferir o resumo do trabalho:
“Este artigo apresenta um estudo exploratório sobre o desenvolvimento pragmático dos brasileiros que aprendem o espanhol como língua estrangeira quando apresentam uma petição. Para tal, procuramos identificar e analisar as estratégias pragmáticas que os estudantes universitários brasileiros selecionam quando emitem a ação de petição numa situação de comunicação acadêmica e no contexto de uma relação interpessoal assimétrica. O corpus é constituído por 20 produções que foram obtidas através do método de conclusão do discurso. Para a classificação das estratégias utilizamos a categorização proposta por Blum-Kulka, House e Kasper (1989) para o ato em estudo e analisamos especificamente o ato nuclear e os movimentos de apoio ao mesmo, bem como os recursos de atenuação e intensificação presentes na sua enunciação. Os dados indicam que os oradores brasileiros privilegiam estratégias indiretas e convencionalizadas na realização do ato principal e recorrem a fórmulas de atenuação morfológica. No que diz respeito aos movimentos de apoio, a justificação do pedido é a estratégia favorecida pelos lusófonos que optam pela sua implementação para intensificar os elementos léxicos. Conclui-se que os sujeitos informantes realizam um movimento estratégico de equilíbrio entre os recursos atenuantes e os elementos intensificadores. Por um lado, devem proteger a imagem (face) tanto do interlocutor como de si próprios e, por outro, alcançar o seu objetivo comunicativo”.
Acesse o site da revista faça o download do PDF: https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/entreparenteses/article/view/1259